afinal quem parece ter parido um rato não foi o artigo mas sim a reunião, ou será que aquilo serviu para alguma coisa(data e local não estavam já definidos?)?
afinal não interessa o que se faz mas sim quem faz
disse...
um que se não deve ir é criticado por não estar na importantíssima reunião...um que deve ir, mas um que prefere ficar a jogar às cartas(e fez bem não perder tempo)é preciso ir lá perguntar-lhe e está tudo bem
Segundo uma tradição histórica muito aceite, embora não totalmente comprovada, D. Paio Mendes pertencia à poderosa casa da Maia e era irmão de dois outros fundadores: Soeiro Mendes da Maia e Gonçalo Mendes da Maia, que ficou conhecido como «o Lidador». Para o caso que nos ocupa, não é importante saber se pertencia à casa da Maia ou à casa de Sousa; o que importa é o apoio que deu a D. Afonso Henriques e a provável influência que exerceu junto do infante — aliás, o Prof. Torcato Sousa Soares defendeu como hipótese quase certa que foi Paio Mendes, e não Egas Moniz, o aio de Afonso Henriques, hipótese que justificou com argumentos bastante convincentes.
De qualquer modo, o certo é que a acção deste homem se revelou decisiva em dois aspectos, sendo que o primeiro foi a sua luta constante contra Diogo Gelmires, arcebispo de Compostela. De facto, pode-se dizer que a luta pela emancipação da terra portucalense, foi (não só mas também) o verdadeiro duelo travado entre Compostela e Braga no campo da organização eclesiástica, da disputa pelas sés sufragâneas de cada arquidiocese. Dada a importância da Igreja, um tal conflito não podia deixar de ter reflexos políticos, mesmo porque os arcebispos também eram potentados militares. Ora, a verdade é que D. Paio Mendes mostrou-se particularmente dinâmico na defesa de Braga contra as investidas de Compostela.
O segundo aspecto foi, como referido acima, a adesão do arcebispo ao movimento autonomista de Afonso Henriques — e talvez mesmo que, em lugar de «adesão», se deva dizer «inspiração». Note-se que, quando D. Teresa, que se travou de razões com Paio Mendes, o exilou, este foi para Zamora — e levou consigo o jovem infante portucalense. Pois bem: como é sabido, foi justamente nessa ocasião, em Zamora, que Afonso Henriques se armou a si próprio cavaleiro, o que correspondia a dar um passo simbólico na direcção de uma coroa real, pois só os reis se armavam cavaleiros a si mesmos. E D. Paio Mendes estava presente; é difícil não pensar que aquele acto político se deve à sua influência, mais até do que à única iniciativa do então muito jovem infante.
Foi isto em 1122 ou 1125. E em 1128 travava-se a batalha de São Mamede, que deu o poder a Afonso Henriques. Ao lado do infante, estavam Egas Moniz, estavam os Sousas, estavam os da Maia — estava D. Paio Mendes, muito possivelmente, um dos grandes promotores da revolta contra D. Teresa e a «facção galega».
Sem dúvida que, na nossa Galeria dos Fundadores, temos de incluir este quase esquecido arcebispo de Braga.
22 comentários:
9 de Março, o Mota não deve poder...
...e o Marinho também não
Força Gverreiro Eder!
E a montanha pariu um rato...
Assim é pena!! Mais vale dizer ao noivo que mude a data do evento!! Tanta gente a faltar...
Me aguardem nas majestosas festas de S. José!
E não, não é o vocalista dos Xutos...
Parabéns Crack Norris! 30 caralhoooooo!!!
a opção era o video enche chouriço, ou tinhas um artigo para publicar?
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=928vlkk0Zmc
Se calhar vão os que interessam
afinal quem parece ter parido um rato não foi o artigo mas sim a reunião, ou será que aquilo serviu para alguma coisa(data e local não estavam já definidos?)?
um que se não deve ir é criticado por não estar na importantíssima reunião...um que deve ir, mas um que prefere ficar a jogar às cartas(e fez bem não perder tempo)é preciso ir lá perguntar-lhe e está tudo bem
que pressa de chegar!!!
http://www.youtube.com/watch?v=1LjBH4IcqtU
Segundo uma tradição histórica muito aceite, embora não totalmente comprovada, D. Paio Mendes pertencia à poderosa casa da Maia e era irmão de dois outros fundadores: Soeiro Mendes da Maia e Gonçalo Mendes da Maia, que ficou conhecido como «o Lidador». Para o caso que nos ocupa, não é importante saber se pertencia à casa da Maia ou à casa de Sousa; o que importa é o apoio que deu a D. Afonso Henriques e a provável influência que exerceu junto do infante — aliás, o Prof. Torcato Sousa Soares defendeu como hipótese quase certa que foi Paio Mendes, e não Egas Moniz, o aio de Afonso Henriques, hipótese que justificou com argumentos bastante convincentes.
De qualquer modo, o certo é que a acção deste homem se revelou decisiva em dois aspectos, sendo que o primeiro foi a sua luta constante contra Diogo Gelmires, arcebispo de Compostela. De facto, pode-se dizer que a luta pela emancipação da terra portucalense, foi (não só mas também) o verdadeiro duelo travado entre Compostela e Braga no campo da organização eclesiástica, da disputa pelas sés sufragâneas de cada arquidiocese. Dada a importância da Igreja, um tal conflito não podia deixar de ter reflexos políticos, mesmo porque os arcebispos também eram potentados militares. Ora, a verdade é que D. Paio Mendes mostrou-se particularmente dinâmico na defesa de Braga contra as investidas de Compostela.
O segundo aspecto foi, como referido acima, a adesão do arcebispo ao movimento autonomista de Afonso Henriques — e talvez mesmo que, em lugar de «adesão», se deva dizer «inspiração». Note-se que, quando D. Teresa, que se travou de razões com Paio Mendes, o exilou, este foi para Zamora — e levou consigo o jovem infante portucalense. Pois bem: como é sabido, foi justamente nessa ocasião, em Zamora, que Afonso Henriques se armou a si próprio cavaleiro, o que correspondia a dar um passo simbólico na direcção de uma coroa real, pois só os reis se armavam cavaleiros a si mesmos. E D. Paio Mendes estava presente; é difícil não pensar que aquele acto político se deve à sua influência, mais até do que à única iniciativa do então muito jovem infante.
Foi isto em 1122 ou 1125. E em 1128 travava-se a batalha de São Mamede, que deu o poder a Afonso Henriques. Ao lado do infante, estavam Egas Moniz, estavam os Sousas, estavam os da Maia — estava D. Paio Mendes, muito possivelmente, um dos grandes promotores da revolta contra D. Teresa e a «facção galega».
Sem dúvida que, na nossa Galeria dos Fundadores, temos de incluir este quase esquecido arcebispo de Braga.
"para meio entendedor, meia palavra basta"
Ainda bem que estamos em ano de eleições, senão vinha o zé amaro ou ainda mais barato
Somos o clube com mais adeptos na Póvoa!
http://www.maisfutebol.iol.pt/sp-braga/maradona-sporting-braga/1426137-1468.html
"eu não te fiz uma pergunta, só te perguntei..."
Às 10.40 ainda não estava no local de trabalho!
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