terça-feira, 16 de abril de 2013

POVOAYORK NA CONQUISTA DE COIMBRA!

 
 
 
 
 
 

17 comentários:

venham reforços disse...

Deu até à mealhada...

grande foto disse...

http://www.7noites.com/galeria/v/1076#92

Povoayork disse...

Nós vamos a Comibra,
Não penso em mais nada,
Hoje eu quero levar,
A taça para Braga!!!

https://www.youtube.com/watch?v=9GzgElJxKdQ

Como sempre disse...

O staff fica de fora...

Grande Mossoró disse...

http://blog.tribunadonorte.com.br/blogdociriaco/marcio-mossoro-e-campeao-e-eleito-o-melhor-da-final-em-portugal/5123

Deve estar surdo disse...

Nem o Mota escreve!

nem tão cedo lá se torna disse...

assim não deixa saudades...

Anónimo disse...

A agenda tornou-se mais... ocupada...

não se faz disse...

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M-UEuVospw8

não trabalho na camara! disse...

consegues tirar 3 meses de férias em Setembro?

de que ano? disse...

ondes estavas no 25 de Abril?

agoras és tu que me deves! disse...

4-10= -6

Outros tempos. disse...

Á 5ª jornada de campeonato nacional da 1ª divisão, o Sporting de Braga recebia um “grande” – Sporting Clube de Portugal, com grandes nomes: os jucas, os vasques e o travassos Zé da Europa. Grande jogo em perspectiva!
Partida a realizar no Estádio 28 de Maio (actual 1º de Maio), domingo dia 1-11-1953, as 15horas. Tempo de chuvas, grande assistência que se fazia acompanhar de guarda-chuvas (era permitido!). O prélio começou de melhor maneira para os arsenalistas, fizeram 1-0. A partir daqui começa-se a notar o “homem vestido de preto” - era assim que se chamavam os árbitros. Parece… que não houve mais jogo e segundo rezam as crónicas, este ficou com um só sentido. Percebem? Sim, só via para um lado..é preciso explicar?..não? Bem me parecia. É sempre o mesmo. O Sporting de Lisboa, num ápice, ficou a ganhar por duas bolas a uma. Os adeptos do braguinha, não se calaram mais, com a revolta.
Arbitragem vergonhosa! GATUNO! O árbitro de seu nome Reis Santos, da A:F: Santarém, prestava toda a vassalagem aos “senhores” de Lisboa, intocáveis, passeavam pelo campo como queriam, chegando mesmo a fazer o terceiro golo em lance escandaloso. Um fora de jogo que se via do Sameiro!!! LADRÃO!
O caldo entornou-se…Os adeptos revoltados, com os guarda-chuvas em riste, tentaram invadir o terreno de jogo. Testemunhos fidedignos garantem que alguns já se encontravam dentro do rectângulo. Quando em simultâneo, se ouviu o apito! Fim do jogo.
Reis Santos e a sua equipa, em grande correria (fogem) em direcção aos balneários. Eis que chegaram…Por artes do acaso (há coisas do diabo) a chave que abria a porta, não havia meio de aparecer….Os directores do clube que estavam por perto, preocupados disseram: “Reis Santos, com ao chave não aparece e para o senhor não continuar ao frio – grandes dirigentes – pois pode-se constipar….para entrar nos balneários, vai ter que saltar o muro e para o poder fazer, temos aqui esta escada de madeira – “o ESCADOTE”. (Os balneários do Estádio 28 de Maio, é época, não tinham placa, eram divididos com muros com dois metros de altura.) Se bem pensarem, melhor o fizeram.
Os dirigentes, com alguns bracarenses, lá encostaram a escada ao muro para se proceder á escalada, que começou muito mal, logo aos primeiros degraus. O “senhor árbitro” desajeitadamente, começou a bater contra os guarda-chuvas, que se encontravam nas mãos das pessoas que estavam para “colaborar”. A subida para o muro, já era feita a muito custo…Na ânsia de “ajudar”, empurraram a escada com o “homem de negro” para o outro lado! Segundo testemunhas credíveis, parece que o homem não terá ficado em muito bom estado!!!
Cá fora, reunidos ás portas do estádio, os adeptos do braguinha continuavam á espera para “agradecerem”…o bom trabalho realizados pelos senhores do apito. De um momento para o outro… com grande entusiasmo e a uma só voz, ouviu-se: “JÁ FOI AO ESCADOTE!”.
A partir desta data, o emblema do ESCADOTE, começou a ser usado: - na lapela do casaco com ORGULHO; - nas montras da cidade com VAIDADE; - na ponta do pau da bandeira com PRESTIGIO.

que bravura disse...

ai o que o pó dos pinheiros faz...

ao nível das sms a apelar ao coração disse...

"e nós como ficamos?"

Recordando Miguel Esteves Cardoso disse...

Braga é fantástico. Às vezes, fica-se com a impressão que é Braga que deveria mandar neste país. Veio do Sporting de Braga o treinador que está a salvar o Benfica. Mas, mesmo sem esse treinador, o Sporting de Braga está em primeiro lugar.
Acho que o Sporting de Braga é o único clube de que todos os portugueses gostam secretamente. Os benfiquistas acham que eles são do Benfica; os do Sporting apontam para o nome e os portistas, por muito que lhes custe, são nortenhos e não se pode ser nortenho sem gostar de Braga.
Toda a gente tem medo - e com razão - do Sporting de Braga. Há a mania de engraçar com a Académica de Coimbra ou com o Belenenses, mas são amores fáceis, que não fazem medo nem potenciam tragédias.
O Sporting de Braga não se presta a essas condescendências simpáticas. É po ser temido que o admiramos. Mais do que genica, tem brio. É uma atitude com que se nasce; não se pode ensinar nem aprender.
A primeira vez que fui a Braga já estava à espera de encontrar uma cidade grande e diferente de todas as outras. Mas fiquei siderado. Acho que Braga se dá a conhecer a quem lá entra, sem receios ou desejos de impressionar.
A primeira impressão foi a modernidade de Braga - pareceu-me Portugal, mas no futuro. E num futuro feliz. O Porto e Lisboa são mais provincianos do que Braga; tem mais complexos; tem mais manias; tem mais questiúnculas por resolver e mais coisas para provar.
Braga fez-me lembrar Milão. É verdade. Eu adoro Milão mas Milão é (mais ou menos) Italiano, enquanto Braga é descaradamente português. Havia muitas motas; muitas luzes; muita alegria; muito à-vontade.
Lisboa e Porto digladiam-se; confrontam-se; definem-se por oposição uma à outra. Braga está-se nas tintas. E Coimbra - que é outra cidade feliz de Portugal - também é muito gira, mas não tem o poderio e a prosperidade de Braga.
Em Braga, ninguém está preocupado com a afirmação de Braga em Portugal ou no mundo. Braga já era e Braga continua a ser. Sem ir a Roma, só em Braga se compreende o sentido da palavra "Augusta". Em contrapartida, na Rua Augusta, em Lisboa, não há boa vontade que chegue para nos convencer que o adjectivo tenha proveniência romana. A Rua Augusta é "augusta" como a Avenida da Liberdade é da "liberdade" e a Avenida dos Aliados é dos "aliados", mas Braga é augusta no sentido original, conferido pelo próprio Augusto.
Em Braga, a questão de se "comer bem" ou "comer mal" não existe. Come-se. E, para se comer, não pode ser mal. Pronto. Em Lisboa, por muito bem que se conheçam os poucos bons restaurantes, está-se sempre à espera de uma desilusãozinha.
No Porto, apesar de ser difícil, ainda se consegue arranjar alguma ansiedade de se ser mal servido; de ir a um restaurante desconhecido e, por um cósmico azar, comer menos do que bem. Em Braga isso é impossível. O problema da ansiedade não existe. Braga tem tudo. Passa bem sem nós. Mas nós é que não passamos sem ela, porque os bracarenses ensinam-nos a não perder tempo a medir o comprimento das pilinhas uns dos outros ou a arranjar termómetros de portuguesismo ou de autenticidade.
É por isso que o Sporting de Braga está à frente. Não é por se chamar Sporting. Não é por ter cedido o treinador ao Benfica. O Benfica ganhou muito com isso. Mas é o Sporting de Braga que está à frente.
É por ser de Braga. É uma coisa que, infelizmente, nem todos nós podemos ser.
Fique então apenas a gentileza de ficar aqui dito de ter pena de não ser.



Julgo que está aqui um artigo de opinião bastante engraçado e carregado de elogios, tanto ao clube como à cidade de Braga. Uma verdadeira lufada de ar fresco.

Controller da av disse...

bons empregos...pegar às 11h! Estudassesssss!